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sexta-feira, 17 de maio de 2013

usinas


A Importância das Usinas

As usinas de reciclagem são muito importantes para o meio ambiente, pois é através dela que sobras da construção civil que antes eram consideradas lixo, podem ser reaproveitadas dando origem a novos materiais. E foram criadas para evitar que restos de areia, cimento, tijolos, metais sejam abandonados em locais impróprios. Em uma usina de reciclagem é possível reaproveitar materiais como: restos de construções cerâmicas, pedaços de concreto, lajes, pisos, argamassa, lajotas, pedra, etc. Todos esses materiais são triturados e passados por processos de acordo com o tipo de material que se quer fazer. Existem alguns materiais que não são possíveis de se reciclar, como é o caso do gesso, tintas, vidro, borracha, grandes fragmentos de cimento de amianto, espuma, etc. E se já existem tanto materiais que não podem ser reaproveitados, é necessário ter a consciência de que devemos reciclar o máximo de lixo que for possível, para diminuir os danos sócio-ambientais.
Usina de Reciclagem

Aplicação dos Materiais Reciclados

Depois de todo o material recolhido, eles são separados para que possam dar origem a: artefatos de concreto, argamassa, pavimentação de estradas, controlar a erosão, preenchimento de fundações, etc. Os benefícios que as usinas de reciclagem proporcionam são: ambientais, econômicos e sociais. Ambientais porque transformam o que viraria lixo em novos materiais e ajudam a “economizar” os recursos naturais. Econômicos porque o uso de resíduos reciclados nas construções pode ser 80% mais barato do que o uso de materiais convencionais. E sociais porque através desses resíduos reciclados é possível levar calçamento, pavimentação e até projetos habitacionais para lugares carentes. As usinas de reciclagem produzem materiais como: areia grossa, bica corrida, pedrisco, pedregulho, pedra nº 1. Tudo em preços muito mais acessíveis do que os convencionais.

terça-feira, 14 de maio de 2013

reciclagem


COLETA SELETIVA ou USINA DE RECICLAGEM e COMPOSTAGEM? 
Algumas considerações
extrado do livro "Coleta Seletiva - Reciclando Materiais, Reciclando Valores" de Elizabeth Grimberg e Patricia Blauth
(publicado pelo Instituto Pólis, São Paulo, 1998).
A usina de lixo é um conjunto de máquinas (esteira rolante, eletroímãs, peneiras, etc.) e funcionários que separam da massa principal de lixo, que será transformada em adubo, os objetos recicláveis. Segundo alguns especialistas, as usinas vendidas no Brasil têm tecnologia obsoleta, transferida dos países desenvolvidos para os países pobres. Num programa de coleta seletiva, a usina é a própria comunidade, separando resíduos nos domicílios e estabelecimentos, e alguns funcionários que concluem esta separação, sem necessidade de maquinário especial, numa central de triagem. Do lixo que chega a uma usina recupera-se, em média, 3% de recicláveis. Na usina da Vila Leopoldina, em São Paulo, a recuperação de recicláveis é da ordem de 1,5 %! (LIMPURB-PMSP, 1999). Papel e papelão, presentes em grande quantidade no lixo urbano, são quase sempre perdidos por estarem sujos de resíduos orgânicos e misturados com papéis sanitários. A produção de rejeitos (tudo aquilo que não se aproveita da triagem, retornando ao lixão ou aterro, como as embalagens compostas de vários materiais ou a vácuo, papel carbono, isopor, tecidos, etc.) é de 42%, em média. Em São José dos Campos, SP, chega a 71%! A eficiência das operações está diretamente ligada à competência e boa vontade dos funcionários nas esteiras, o que torna o processo muito vulnerável, e não conta com o auxílio prévio da população. Num programa de coleta seletiva recupera-se cerca de 90 % de recicláveis - os 10 % restantes são rejeito. Ocomposto orgânico formado na usina contém cacos de vidro, tampinhas e outras miudezas inorgânicas que "escaparam" da triagem, e às vezes está contaminado com metais e líquidos tóxicos (que vazam de pilhas, por exemplo). Um estudo realizado em 21 usinas de alguns estados brasileiros revelou a presença de metais pesados - como mercúrio, chumbo e cobre - no composto orgânico em diferentes estágios de maturação. Essa baixa qualidade do composto levou a usina de Araras, no interior de São Paulo, por exemplo, a estocar 9 mil toneladas deste composto, para as quais não havia compradores interessados. Segundo os pesquisadores, os níveis de contaminação poderiam baixar de duas formas: a) tornando o processo aeróbico, o que exige um acompanhamento mais especializado e um tempo de maturação maior e, basicamente, b) fazendo-se uma separação prévia dos resíduos através da coleta seletiva (Debates Sócio-Ambientais, 1995). Já o resíduo orgânico coletado seletivamente pode ser compostado em montes com umidade e arejamento adequados. Isso não exige máquinas, pois o material já vem separado pela população. Os materiais separados na usina, devido à sujeira e contaminação, valem muito menos no mercado de recicláveis que aqueles coletados seletivamente. Este valor é normalmente determinado por decreto, enquanto que o dos recicláveis oriundos de programas de coleta seletiva é negociado livremente com sucateiros e indústrias. Uma usina costuma ser apresentada (e vendida!) a administradores municipais como um equipamento milagroso, que consegue "dar um fim ao problema do lixo" (segundo diversos prospectos e folders de propaganda), dispensando outras alternativas para seu tratamento e, ainda, gerando lucro. É bom lembrar que sua operação tem custo alto, exigindo troca periódica de peças e um tempo "de descanso" para manutenção. O retorno financeiro de uma usina é nulo. Não há nenhuma usina brasileira que seja, sequer, auto-sustentável. A receita da usina de Vitória, ES, por exemplo, cobre apenas 30 % de suas próprias despesas. Apesar destes evidentes inconvenientes, muitas usinas se mantém no País, operadas por empreiteiras remuneradas pelas prefeituras de acordo com o número de toneladas de lixo processadas. Se a produtividade deste serviço, e respectivo pagamento, fosse em função das toneladas efetivamente recuperadas, tanto de recicláveis quanto de compostáveis, talvez as operadoras tivessem mais interesse em aprimorar o rendimento da triagem, diminuindo os rejeitos do processo que acabam indo para lixões e aterros. Mais grave, porém, que todos estes aspectos operacionais, é o fato de que a instalação de uma "usina de lixo" numa cidade não contribui para uma reflexão em torno do desperdício e da geração de resíduos. Pelo contrário, alivia a consciência da comunidade, que se sente no direito, graças à nova parafernália tecnológica, de consumir livremente e descartar tudo aquilo que não quer mais... Por último, considerando o fato de que a "usina não recicla nenhum material, apenas separa os materiais..." sugere-se que o termo mais apropriado para este tipo de instalação seja Centro de Triagem e 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

fotos

uma das peças da fabrica de farinha aqui esta um bolinete e um coxo. onde algumas pessoas nao conhece , por ser um trabalho pesado e um pouco desvalorizado . um bolinete rende de em media  15 sacos de farinha por dia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

com suas maos

Além de ter sido a primeira, foi a marca nacional de molinetes mais vendida do Brasil até os anos 1990 e a única da época que ainda está de portas abertas. Desenvolveu o molinete que fez parte da tralha da maioria dos pescadores experientes e é quase uma lenda entre os mais novos. Conheça uma tradição que atravessa gerações da família Paoli e de pescadores brasileiros

Cada peça é uma história”, revela Dirceu Agostini sobre os 56 anos da primeira fábrica de molinetes do Brasil: a Paoli, Paoli & Cia Ltda. Como funcionário mais antigo, seu Dirceu guarda um pouco dessa história, assim como tantos outros que já tiveram uma ocupação na fábrica. As lembranças são recordadas também pelos pescadores brasileiros, pois os que não tiveram um desses, ao menos já ouviram falar.

Existem fiéis defensores desse “trator” — que aguenta fazer tudo —, especialmente os pescadores de praia. E há, também, os que adquiriram um Paoli há 30 anos ou mais e que, ao reencontrá-lo após longo tempo sem uso, são surpreendidos por ele ainda estar intacto. Tão curioso quanto isso é o fato de que, até hoje, são fabricados os mesmos modelos desde 1962, quando foi lançado o primeiro, o Super Paoli.

Quem nos conduz pelo pátio da fábrica instalada na rua Ricardi Cavatton, no bairro da Lapa, em São Paulo, é Octávio Paoli Filho, neto do fundador Rodolpho Paoli. Porém, antes de ter sua linha de montagem de molinetes no prédio atual, um longo caminho foi percorrido pelo patriarca. Não o espacial, já que nunca deixou a Lapa, bairro no qual a família sempre residiu e que abrigou a fábrica em outros três endereços — nas ruas George Smith, Ponta Porã e Clemente Álvares —, mas a distância, muitas vezes tortuosa, entre o sonho e a realidade. E Rodolpho, ferramenteiro-chefe da Estrada de Ferro de Jundiaí, estava disposto a percorrer esse caminho ao abandonar o posto para se dedicar a um negócio próprio.

No início, no ano de 1951, o empreendimento era modesto. Rodolpho fabricava colchetes de roupa, carburadores de lampião e agulhas de saco na garagem de sua casa. Entretanto, ele era um visionário que vislumbrava um novo projeto. Em 1955, fundou a Paoli, Paoli & Cia Ltda com a razão social que existe até hoje. Ele continuou a fabricação dos mesmos produtos e acrescentou outros, como os giradores, e chegou a fazer anzol da mesma tecnologia utilizada na agulha de saco.